O Movimento Continua


Lindo esse texto que li hoje. Espero que goste...
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A crença do filósofo francês Voltaire: A Bíblia e o cristianismo acabariam em cem anos. Ele morreu em 1778; o movimento continua

O pronunciamento de Friedrick Nietzsche em 1882: "Deus está morto". O alvorecer da ciência, acreditava ele, seria o acaso da fé. A ciência alvoreceu; o movimento continua.

Como um dicionário comunista definiu a Bíblia: "É uma coleção de lendas fantásticas sem nenhum apoio científico". O comunismo está desaparecendo; o movimento continua.

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É a descoberta de todos que tentaram sepultar a fé. A mesma dos que tentaram sepultar seu fundador: ele não ficou na tumba.

Os fatos: o movimento nunca foi tão forte. Cerca de um bilhão de católicos e quase o mesmo número de protestantes.

A pergunta: como se explica isso? Jesus foi um camponês de um lugar atrasado qualquer. Nunca escreveu um livro, nunca teve uma posição importante. Nunca se afastou mais de trezentos quilômetros de sua cidade natal. Os amigos o abandonaram. Um o traiu. Aqueles a quem ajudou se esquecerem dele. Antes de sua morte, as pessoas o abandonaram. Mas, depois de sua morte, não puderam resistir-lhe. O que provocou a mudança?

A resposta: sua morte e ressurreição. Pois, quando ele morreu, o mesmo aconteceu com o pecado que você tem em sua vida. Quando ressuscitou, a sepultura onde você será enterrado deixou de ser uma residência definitiva para transformar-se numa habitação temporária.

A razão de ter feito isso: a face que você vê quando olha o espelho.

O veredicto após dois milênios: Herodes estava certo; só há lugar para um Rei.

"O amor [...] tudo suporta" (ICo 13:4-7)

Ele poderia ter desistido. Ninguém ficaria sabendo. Jesus poderia ter desistido.

Uma olhada na tumba poderia tê-lo desanimado. Deus está tão desimpedido quanto o ar e tão livre quando o céu. Como poderia reduzir seu mundo ao ventre de uma jovem por nove meses?

Nove meses? Eis outra razão para desistir. Os céus não possuem meses. Não há tempo no céu. Ou talvez, melhor dizendo, o céu em todo o tempo. Nós é que estávamos ficando sem ele. O nosso passa tão rápido que o medimos em segundos. Será que Cristo não preferia estar do outro lado da cordilheira do tempo?

Do jeito como foram as coisas, pouca gente notou quando ele veio. Não houve nenhuma parada em Belém. Não se promoveu um banquete. Talvez você ache que um feriado tivesse sido adequado. Ou pelo menos algumas flâmulas no estábulo.

Ah, o estábulo. Não seria essa outra razão para Cristo recuar? Estábulos são malcheirosos, sujos. Não tem chão de linóleo nem mascaras de oxigênio. Como poderia cortar o cordão umbilical? E quem cortaria? José? Um carpinteiro sem importância de uma cidade longínqua? Não há um pai melhor para Deus? Alguém com instrução, com pedigree. Alguém com um pouco de influência? Esse camarada não conseguiu nem sequer arrumar um quarto no hotel. Você acha que ele preenche os requisitos para ser o pai do Criador do Universo?

Jesus poderia ter desistido. Imagine a mudança que precisou fazer, a distância que teve de viajar. Como seria tornar-se carne?

O amor vai onde é necessário... e Cristo viajou da eternidade sem limite para ser confinado pelo tempo e tornar-se um de nós. Não precisava fazê-lo. Ao primeiro sinal do mal cheiro do estábulo, diante da primeira rajada de ar frio. Na primeira vez em que arranhou o joelho ou assoou o nariz ou comeu pão queimado, poderia ter virado as costas e ido embora.

Quando viu o chão poeirento de sua casa em Nazaré. Quando José lhe deu uma tarefa a cumprir. Quando seus colegas de escola cochilaram durante a leitura da  Torá, a sua Torá. Quando o vizinho tomou seu nome em vão. Quando o fazendeiro preguiçoso culpou a Deus pela colheita ruim. Em qualquer momento Jesus poderia ter digo: "Chega! Já basta! Vou para casa". Mas ele não fez isso.

Não o fez, porque ele é amor. E o "amor [...] tudo suporta" (ICO 13:4-7)


Do livro Seu Nome é Jesus
Max Lucado

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