Relação Igreja x Estado - 1
Conselhos de Francis
Schaeffer
Para escrever um artigo na revista "Cristianismo Hoje", passei
dias entrevistando o filósofo e pastor Francis Schaeffer. Nos seus últimos dias de vida, muito de sua energia foi depositada discutindo a questão da função da igreja na
sociedade.
Foi ele quem levou os evangélicos de volta a área política
na década de 80. Chegou a ser preso em protestos na rua contra aborto,
eutanásia e infanticídio.
Mesmo assim,
sempre deixou claro que não poderíamos confundir o reino deste mundo com o
reino de Deus.
Schaeffer morou na Europa por décadas e conheceu o resultado
da sedução e fracasso da abordagem de Neuhbur de “Cristo acima da Cultura” –
religião imposta a todos. Apesar da igreja ter tido poder por séculos, atualmente
igrejas na Europa são museus, lotadas de turistas.
Igreja que vive de poder, morre por
poder, ele concluiu.
Nossa conversa ficou girando em torno desses aspectos,
especialmente devido ao fato da igreja dos EUA ter ganhado proeminência na mídia e
corredores do poder.
A fé cristã nunca deve ser imposta pelo estado, ele disse.
Leis devem ser feitas sim por valores cristãos que vem de Deus como: paz,
respeito pela vida, justiça racial, econômica e do meio ambiente.
Schaeffer escreveu um livro “A Marca do Cristão” para
lembrar a igreja que nosso primeiro chamado é mostrar amor, dispensar graça.
Como cristãos em uma sociedade tão diversa devem responder a
questões morais? Devemos focar em nossa própria moral e deixar a moral da sociedade aos políticos seculares? Ou podemos desempenhar papel civil que ajude a guiar a
cultura do mundo?
Lesslie Newbigin questionou: "Pode aquele que segue a cruz sentar na cadeira de Pilatos quando esta estiver vaga?”.
Lesslie Newbigin questionou: "Pode aquele que segue a cruz sentar na cadeira de Pilatos quando esta estiver vaga?”.
Melhor do que propor um simples caminho, farei uma serie de
observações e sugestões para que cristãos considerem desempenhar em um mundo que não
necessariamente compartilha nosso ponto de vista.
Cinco conclusões:
1. Confronto entre cristãos e cultura são
inevitáveis
John H. Yoder registrou cinquenta
e uma vezes em que Jesus confrontou a injustiça, e durante a história muito de seus
seguidores fizeram o mesmo. Os primeiros cristãos foram instrumentos
para extinguir práticas cruéis como jogos de gladiadores e infanticídio. Tempos
depois levantaram campanhas contra abusos incluindo a escravidão.
Grupos menores
como os Anabatistas, conhecidos por serem isolados, mas que precisavam se relacionar
com a sociedade de alguma forma, ficaram conhecidos inicialmente pelo seu pacifismo,
tornando-se então padrão de comportamento na sociedade da época.
A igreja precisa discernir qual injustiça deve ser enfrentada.
A
omissão é muito ruim tanto para a igreja como para o estado. Com
uma fé individualista, sem nenhuma confrontação com o estado, os líderes da
igreja Alemã, por exemplo, demoraram muito para protestar contra as atrocidades
cometidas por Hitler. Ao invés disso, muitos protestantes deram boas vidas ao
Nazistas como alternativa ao Comunismo e cristãos adotaram o seguinte jargão que hoje em
dia parece impensável: “A suástica no peito, a cruz nos
corações”.
Eventualmente uma minoria percebeu
a ameaça. Martin Niemoller, que passou sete anos em um campo de concentração sendo executado em outro, publicou uma série
de sermões cujo tema era: “Cristo e não Hitler é o meu Fuher”. No final das
contas, o único grupo significante que se opôs a Hitler
dentro da Alemanha era formado de cristãos fieis. Tanto as empresas, parlamento, políticos, doutores,
cientistas, professores universitários, advogados – todos se renderam ao regime. Somente os cristãos que foram leais a Deus acima de tudo, resistiram. De 1933 a 1937, o jornal New York Times publicou
centenas de reportagens sobre as dificuldades da Igreja na Alemanha.
No final da guerra, parte da
Alemanha se achou sob o domínio da União Soviética. Entrevistei há alguns anos
um pastor que relatou a dificuldade da igreja na época frente ao comunismo.
Seus filhos tiveram poucas oportunidades de estudo e ele teve que exercer péssimos
tipos de trabalho. “Depois da queda do muro, tudo mudou”, frase que ouço muito.
Vivendo sobre o Nazismo e depois Comunismo, cristãos rapidamente se
posicionaram num vácuo cultural para ajudar a sociedade agora livre, a fundar as
bases da moralidade e estrutura legal. Eles sabem muito bem o que pode
acontecer quando cristãos são excluídos da esfera pública.
Trazer à tona assuntos
morais em uma democracia requer persuasão, diálogo e compromisso.
Democracia requerer que direitos
de outras pessoas sejam reconhecidos mesmo que eu não concorde com eles.
Requerer civilidade e respeito quando alguém defende suas ideias e
pensamentos sem querer coagir outros.
Por esse motivo a democracia moderna cresceu fora do solo cristão pois nem todos os direitos e pensamentos da sociedade estão em concordância com os valores de Deus. Precisamos exercitar a habilidade de um cirurgião ao decidir qual princípio moral se aplica para a sociedade como um todo e como melhor lutar por isso.
Por esse motivo a democracia moderna cresceu fora do solo cristão pois nem todos os direitos e pensamentos da sociedade estão em concordância com os valores de Deus. Precisamos exercitar a habilidade de um cirurgião ao decidir qual princípio moral se aplica para a sociedade como um todo e como melhor lutar por isso.
Nesse confronto de culturas, qual injustiça deve ser enfrentada?
2. Cristãos devem escolher suas batalhas com
sabedoria.
Nos anos 1840 e 50 uma
grande campanha chamada movimento "Não sei de Nada" (know-Nothing) demonizou católicos e criou
grande histeria sobre eles. Começou como uma reação popular ao medo de que as grandes cidades estivessem sendo inundadas pelos imigrantes católicos irlandeses a quem consideravam hostis aos valores americanos e controlados pelo Papa em Roma. A origem da expressão "Não sei de Nada" era a organização semi-secreta do partido. Quando um membro era inquirido sobre suas atividades, ele respondia: "Não sei de nada".
O historiador Mark Noll escreveu sobre isso em 1844
quando um bispo quis utilizar a versão católica da bíblia em suas escolas ao invés da versão King James. Alguns, revoltados, queimaram várias igrejas
católicas e mataram dezenas de pessoas.
Em 1960 a Associação Nacional de
Evangélicos recomendou a todos os líderes que alertassem seus liderados sobre a
ameaça que seria um possível presidente católico – John Kennedy.
A linha de frente da campanha
moral pelas igrejas foi a “Lei Seca” (Prohibittion Era) no período de 1920 e 1933 durante o qual a
fabricação, transporte e venda de bebidas alcoólicas para consumo foram banidas
nacionalmente.
Foi
feita uma a intensa campanha de educação, organização e lobby apresentando ao
público as graves consequências do uso do álcool: piora na saúde, diminuição na
expectativa de vida, desestrutura familiar e decadência da sociedade.
A maioria dos estados americanos obedeceu à lei seca o que foi uma grande vitória para os evangélicos, sucesso na campanha da moralidade americana. Por cinco anos a nação agiu em concordância com a lei. Então a campanha “se beber não dirija” surgiu novamente junto com passeatas contra a lei, corrupção política e o crime organizado. A lei era muito rígida, diziam alguns, e acabou prejudicando outros grupos religiosos que eram contra a proibição.
A maioria dos estados americanos obedeceu à lei seca o que foi uma grande vitória para os evangélicos, sucesso na campanha da moralidade americana. Por cinco anos a nação agiu em concordância com a lei. Então a campanha “se beber não dirija” surgiu novamente junto com passeatas contra a lei, corrupção política e o crime organizado. A lei era muito rígida, diziam alguns, e acabou prejudicando outros grupos religiosos que eram contra a proibição.
O historiador e juiz Paul Johnson
disse: "O que parecia uma grande vitória para os americanos evangélicos se
tornou grande derrota".
Essa derrota foi o que, na época,
levou protestantes para fora da arena política. Apenas no século XX foi quando eles retornaram em grande escala.
Conclusão. No primeiro caso, um partido político proeminente protestante foi criado para reagir ao crescimento de imigrantes católicos. E no segundo caso, com intenção de moralizar a cultura americana, criou-se lei proibindo o consumo de bebida alcoólica o que acabou criando grande esquema de tráfico e crime organizado com a venda ilegal de bebidas. Época do El Capone em Chicago.
Quanto
mais focamos em assuntos secundários, menos efetivos seremos em trazer o real significado da moralidade cristã em uma sociedade.
Quais batalhas escolher?
Ouço pouco dos evangélicos sobre
impacto da proliferação das armas em crimes violentos, muito menos em
desarmamento nuclear. Ouço quase nada sobre planos de saúde para os pobres e
proteção das viúvas e órfãos, ambos mandamentos bíblicos. Sem contar trinta milhões
de crianças que morrem pelo mundo por mal nutrição por ano. Ouço pouco sobre
aquecimento global, algo visto com seriedade pela maioria dos cientistas.
Ouço sim, sobre valores da família, mas quando o governo propõe leis para os mais desfavorecidos ou discriminados, grupos conservadores religiosos se opõem.
Ouço sim, sobre valores da família, mas quando o governo propõe leis para os mais desfavorecidos ou discriminados, grupos conservadores religiosos se opõem.
Geralmente, a agenda dos
religiosos conservadores estão mais alinhada com a agenda dos políticos conservadores do
que com as prioridades bíblicas.
Muito do que a sociedade tem criticado sobre
cristãos se envolvendo com política pode ser observado quando se olha para trás e se observa as batalhas escolhidas para se lutar e a omissão em assuntos tão mais importantes.
3. Cristãos devem lutar suas batalhas com astúcia
Em uma ocasião, um engenheiro
que trabalhava para o um canal cristão usou um equipamento de transmissão
satélite para interromper o canal da Playboy com a seguinte mensagem: “Assim
diz o Senhor: Lembre-se do sábado. Arrependei-vos, pois, o Reino de Deus está
próximo”. Mais tarde ele foi condenado para um júri. Seu chefe, Pat Robertson, já
tinha feito vários comentários polêmicos durante o ano incluindo uma famosa
observação sobre Direitos Humanos: “A agenda feminista não é sobre direitos
iguais para mulheres. É sobre socialismo, movimento anti-família que encoraja
mulheres a largarem seus maridos, matarem seus filhos, praticar bruxaria,
destruir o capitalismo e tornarem-se lésbicas.”
Ganhar a atenção da sociedade tão
cética exigirá muita cautela e trabalho duro. Precisamos, segundo disse Jesus,
ser sábios como as serpentes e simples como as pombas.
Enquanto isso, fora dos
holofotes, cristãos tem encontrado maneiras muito criativas de enfrentar as batalhas
morais. Por exemplo, “Prision Fellowship” tem tido sucesso em cuidar de presos (outro
bíblico mandamento) chegando ao ponto de governos de vários estados entregarem a eles o cuidado de várias outras prisões.
Outra organização “International Justice Mission”, aborda a questão do tráfico sexual internacional trabalhando com autoridades locais.
Outra organização “International Justice Mission”, aborda a questão do tráfico sexual internacional trabalhando com autoridades locais.
Nos anos de 1960 Martin L. King
Jr. Elaborou uma criativa estratégia para mobilizar pessoas que vem sendo
utilizada em diversas causas. Ele uniu o poder do amor descrito no Sermão da
Montanha e o método de Gandhi de resistência sem violência. Gandhi
mostrou a ele que o movimento em benefício de uma causa moral pode ser expressa
de maneira amorosa. “Vim perceber que esse era a único método para alcançar
pessoas opressas lutando por liberdade”.
Em recentes táticas, cristãos
protestantes têm se unido formando alianças com católicos, judeus e muçulmanos
a respeito de alguns pontos. Todos esses grupos acreditam em um Deus que revelou princípios
morais os quais devemos viver sendo que cada grupo tem algo a contribuir. Mesmo
o auto intitulado fundamentalistas Tim LaHaye concorda que: “Temos mais em
comum uns com os outros do que as pessoas seculares nesse pais.”
Tem sido
comum ver rabinos ortodoxos, padres, e pastores dando os braços em protesto do
lado de fora das clínicas de aborto.
Cinquenta evangélicos e católicos
formaram uma aliança com cinquenta judeus para identificar áreas de mutuo
consentimento: reforma no processo de adoção, reforma nas leis do divórcio,
oposição ao sexo e violência gratuitos, caráter educacional nas escolas.
São os rabinos que tem levantado
os mais altos alarmes sobre o futuro de uma sociedade puramente secular. O Rabino Joshua Haberman escreveu um artigo na Policy Reviwe intitulado “O cinturão da
bíblia é a cinto da salvação da América” onde ele, sobrevivente de Hitler diz:
Como judeu, tenho divergências com cristão sobre teologia, nossa agenda social
da nação e políticas públicas. Sou repelido as vezes por fanatismo e dogmas
rígidos entre fundamentalistas extremistas. No entanto, bem longe dessas
diferenças e objeções está a moral comum e padrão espiritual que compartilho
com os cristãos, inclusive com os fundamentalistas. A bíblia deu a nossa nação
sua visão moral. E atualmente, o cinturão bíblico da América é nosso cinto da
salvação, a garantia dos nossos direitos fundamentais e liberdades individuais.
Líderes religiosos estão deixando
de lado suas diferenças em uma causa comum pois sentem desesperadamente a necessidade de uma moral alinhada com suas visões.
4. Ao se engajar com a cultura, cristãos devem
saber distinguir entre imoral e ilegal
Presidente Clinton tentou fazer
essa distinção. Como cristão, ele disse, busquei orientação sobre questões
morais na bíblia. No entanto, como presidente dos EUA, eu não poderia propor
automaticamente que tudo o que é imoral seja ilegal. Um conhecido colunista
dedicou sua coluna inteiramente a atacar a falsa religiosidade de Clinton e sua
ética.
E sim Clinton estava certo. “Não
Cobiçaras” é um assunto moral que está nos dez mandamentos. Qual governo pode
criar uma lei contra a cobiça? Orgulho é um pecado, talvez o pior, mas quem é
capaz de torna-lo ilegal?
Jesus resumiu o velho testamento
no mandamento, “Ame o Senhor teu Deus de todo o seu coração de toda a tua alma
e de todo o seu entendimento”. Qual autoridade humana pode policiar tal
mandamento?
Cristãos devem obedecer aos
mandamentos de Deus, mas isso não significa necessariamente que devemos transformá-los
em leis a serem seguidas por todos.
Nem mesmo Gênova de Calvino ousou adotar como leis o sermão do monte. Kurt Vonnegut, autor de sátiras, escreveu: “Por alguma razão, os cristãos mais conhecidos entre nós nunca mencionam as boas novas. Ao invés disso – com lagrimas nos olhos – eles exigem que os dez mandamentos sejam exibidos em prédios públicos. Os de Moisés, não os de Jesus. Nunca ouvi falar de alguém exibir o sermão do monte ou as bem-aventuranças, em um lugar público.”
Nem mesmo Gênova de Calvino ousou adotar como leis o sermão do monte. Kurt Vonnegut, autor de sátiras, escreveu: “Por alguma razão, os cristãos mais conhecidos entre nós nunca mencionam as boas novas. Ao invés disso – com lagrimas nos olhos – eles exigem que os dez mandamentos sejam exibidos em prédios públicos. Os de Moisés, não os de Jesus. Nunca ouvi falar de alguém exibir o sermão do monte ou as bem-aventuranças, em um lugar público.”
Anos atrás, o juiz da Suprema
Corte do Alabama virou manchete nos jornais quando mandou criar um imponente
monumento com os Dez Mandamentos. Segundo ele, os mandamentos eram para guiar a
criação das leis.
Como cristão, aceito os Dez Mandamentos como regras dadas por Deus para nossa vida, especialmente porque Jesus as reafirmou (com exceção do sábado). Olhando para a o jornal com a foto do juiz ao lado do monumento, me chamou a atenção o fato de que apenas dois dos dez mandamentos tem alguma implicação legal nos dias de hoje. Os outros oito, mesmo sendo importantes, nenhuma sociedade plural será capaz de transformá-las em leis.
Como cristão, aceito os Dez Mandamentos como regras dadas por Deus para nossa vida, especialmente porque Jesus as reafirmou (com exceção do sábado). Olhando para a o jornal com a foto do juiz ao lado do monumento, me chamou a atenção o fato de que apenas dois dos dez mandamentos tem alguma implicação legal nos dias de hoje. Os outros oito, mesmo sendo importantes, nenhuma sociedade plural será capaz de transformá-las em leis.
Os assuntos que estão na pauta de discussão entre cristão mudam com o passar do tempo.
Atualmente cristãos debatem sobre os prós e contras dos direitos dos homossexuais e do aborto – questões morais, ambos os lados concordam - e devem realmente serem debatidos. Há algumas décadas o assunto polêmico era o divórcio.
A bíblia tem muito mais a dizer sobre a santidade
do matrimônio e do divórcio do que sobre a homossexualidade. C.S Lewis
chocou muitas pessoas na sua época quando se posicionou favorável ao divórcio, época
em que os cristãos não tinham direito a impor moralidade na sociedade. Enquanto
ele continuou a se opor ao divórcio na esfera moral, ele manteve a distância
entre o que é moral e o que é legal.
5. Igreja deve com precaução se relacionar com
o estado
Edward Gibbon afirmou que na Roma antiga, as religiões eram
todas verdadeiras para o povo, todas falsas para os filósofos todas uteis para
o governo.
Os evangélicos que deram boas-vindas a Hitler ficaram
surpresos quando descobriram que o governo alemão iria agora designar seus líderes
religiosos. Logo, todos os pastores tiveram que jurar lealdade a Hitler e a seu
governo.
Na Rússia, Stalin exigiu que a igreja desse acesso total sobre seus
direcionamentos, aulas do seminário e sermões. Atualmente na China, o governo
comunista paga os salários dos pastores da igreja oficial, maneira de mantê-los
sob seu controle.
Instituições x Indivíduos
Jesus deixou mandamento de fazer discípulos de todas as nações. Podemos batizar, ensinar pessoas, mas não o governo, escola ou a justiça. Não temos o mandamento de “cristianizar” os EUA ou qualquer outro pais.
O irmão de Niebuhr’s, Reinhhold, desenhou o contraste entre
indivíduos e instituições. Estas não podem expressar amor; no máximo justiça.
Mesmo assim, instituições enfrentam constante tentação por orgulho e arrogância
que nos deixou com o pior horror da história.
Um dos mais famosos casos na justiça americana é o caso Roe x Wade onde a Suprema Corte dos EUA reconheceu o direito ao aborto.
Jan Roe, foi a responsável por tornar o aborto legal nos EUA quando aos 22 anos, grávida do terceiro filho, queria realizar o aborto. Travou-se uma grande batalha na justiça onde o direito ao aborto foi reconhecido.
Mais tarde, Norma Leah McCorvey (pseudônimo Jane Roe) convertida a Cristo e batizada, juntou-se a campanha pró-vida. Estima-se que 58 milhões de bebês foram abortados nos EUA desde a promulgação da lei.
Impressionante foi a atitude do diretor da "Operação Resgate", que a acompanhou no processo de conversão.Flip Benham abriu um escritório anti-aborto ao lado da clínica de aborto onde ela trabalhava. De inimigos tornaram-se grandes amigos a partir do momento em que o diretor passou a tratá-la como ser humano. Ele se desculpou por publicamente tê-la chamado de “assassina de bebês” e começou a gastar tempo com ela durante os intervalos de seu trabalho.
Mais tarde, Norma Leah McCorvey (pseudônimo Jane Roe) convertida a Cristo e batizada, juntou-se a campanha pró-vida. Estima-se que 58 milhões de bebês foram abortados nos EUA desde a promulgação da lei.
Impressionante foi a atitude do diretor da "Operação Resgate", que a acompanhou no processo de conversão.Flip Benham abriu um escritório anti-aborto ao lado da clínica de aborto onde ela trabalhava. De inimigos tornaram-se grandes amigos a partir do momento em que o diretor passou a tratá-la como ser humano. Ele se desculpou por publicamente tê-la chamado de “assassina de bebês” e começou a gastar tempo com ela durante os intervalos de seu trabalho.
Logo as lideranças pró-aborto
dispensaram McCorvey devido a seus registros de abuso de drogas, álcool,
lesbianismo e estupro – mas os lideres cristãos gastaram tempo em
aconselhamento, a mantendo fora das atenções por um bom tempo.
"Ultimamente,
Deus é aquele que transforma corações”, disse McCorvey. Uma testemunha cristã é
a maior ferramenta para mudança.
Durante a era Brezhnev na Guerra Fria, Billy Graham visitou
a Rússia se reunindo com o governo e os líderes da igreja. Conservadores no
Ocidente o criticaram duramente por tratar a
Rússia com tanta cortesia e respeito. Ele deveria ter tido uma postura de
profeta, disseram, condenando o abuso dos direitos humanos e liberdade
religiosa. Um dos críticos disse: “Sr. Graham, o senhor regrediu a igreja em cinquenta
anos!”.
Ele abaixou a cabeça e respondeu: “Estou envergonhado. Tenho tentado com muito esforço fazer a igreja retornar dois mil anos atrás.”
Ele abaixou a cabeça e respondeu: “Estou envergonhado. Tenho tentado com muito esforço fazer a igreja retornar dois mil anos atrás.”
Billy Grahm na guerra fria
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